Após alguns meses sem que o nosso site pudesse ser consultado a partir dos computadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS), os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) comunicaram à ASPE e ao Gabinete de Ana Paula Martins que o acesso foi desbloqueado. A alegada ameaça que o site representava - que curiosamente produziu efeitos a 2 de setembro, aquando da Greve Parcial da ASPE - foi, aparentemente, excesso de zelo. Valha-nos São Judas Tadeu da Informática.... 

Desde setembro de 2024 que os colegas que tentavam aceder ao site da ASPE nas instituições de saúde do SNS reportavam dificuldades. De acordo com os SPMS, foi rececionado, no segundo dia daquele mês, um alerta de insegurança para o site da ASPE. E vai daí, confia-se mais no alerta do que na instituição e bloqueia-se o site. 

Depois de solicitada a reposição do acesso - uma vez que a mesma representava uma situação discriminatória e antidemocrática - a ASPE foi informada de que o bloqueio foi resolvido. "Tendo em consideração que foram solucionadas as anomalias que estavam a classificar o  aludido domínio como malicioso, procedemos ao desbloqueio do mesmo na Rede de Informação da Saúde", refere o ofício assinado por Sandra Cavaca, Presidente do Conselho de Administração dos SPMS. 

Recorde-se que antes, a ASPE atestou, por ofício, "a total idoneidade e transparência do website da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros, o qual tem o único propósito representar uma plataforma que permite aos Associados e demais cidadãos o livre acesso ao trabalho realizado por essa Associação Sindical, bem como aceder a informações e ferramentas para a defesa dos interesses dos seus filiados e demais Enfermeiros". 

Mas o certo é que, aquando do pedido de desbloqueio, a SPMS informou que o site da  ASPE "está a ser classificado como sendo não fidedigno, pelo que foi bloqueado como domínio suspeito no dia 2 de setembro de 2024". COINCIDÊNCIA (ou talvez não): foi a data de início da Greve Parcial...